IMPACTOS DA MORTALIDADE INFANTIL
INTRODUÇÃO
O Ministério da Saúde, por intermédio da Coordenação-Geral de Informação e Análise Epidemiológica da Secretaria de Vigilância em Saúde (CGIAE/DASIS/SVS), tem como uma de suas atribuições o acompanhamento de indicadores de mortalidade infantil.
As causas de mortalidade infantil no Brasil se alteraram ao longo das últimas décadas. O acompanhamento da Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) é de fundamental importância para o desenvolvimento de políticas governamentais voltadas para a promoção da saúde das crianças e vem ao encontro do art. 24 da Convenção dos Direitos da Criança, que trata do compromisso assumido pelo Brasil, em 1990, de adotar as medidas apropriadas para reduzir a mortalidade infantil. Além disso, reitera a importância do cumprimento dos compromissos governamentais com os pactos nacionais e internacionais relacionados com a melhoria da saúde infantil.
O Objetivo é descrever a tendência da mortalidade infantil e dos seus componentes entre 2000 e 2010, destacando as características dos óbitos ocorridos no primeiro dia de vida e as causas de morte dos óbitos infantis.
O método utilizado será o cálculo da taxa de mortalidade infantil (TMI) e de seus componentes foram utilizados os dados sobre nascimentos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e sobre óbitos infantis do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) para os anos de 2000 a 2010. Foram analisados o peso ao nascer e a duração da gestação para os óbitos ocorridos no primeiro dia de vida. Para a análise de causas de morte utilizou-se uma lista reduzida específica de tabulação de óbitos infantis.
Entre os óbitos infantis, foram detalhados os componentes:
• neonatal precoce (menor de 7 dias);
• neonatal tardio (de 7 a 27 dias);
• pós-neonatal (de 28 a 365 dias).
Fatores maternos e da gravidez específicos: afecções maternas, complicações maternas da gravidez complicações da placenta e das membranas,