Impactos Celular
As pilhas e baterias, quando descartadas inadequadamente, podem causar sérios danos ao meio ambiente, contaminando o solo, cursos d’água, lençóis freáticos, etc.
Devido aos seus componentes tóxicos (cádmio, chumbo e mercúrio) as pilhas podem afetar também a qualidade do produto obtido na compostagem do lixo orgânico. E sua queima em incineradores também não consiste em uma solução adequada, pois esses resíduos tóxicos permanecem nas cinzas e parte deles pode volatilizar, contaminando a atmosfera.
Os danos à saúde podem aparecer na forma de problemas cardíacos e pulmonares, distúrbios digestivos, osteoporose, disfunção renal e depressão. Somado ao fato de que as pilhas demoram até 500 anos para serem absorvidas pelo ambiente, e que no Brasil, por ano, são descartadas 170 milhões de pilhas, o problema passa a ser grave.
Só para esclarecer, as pilhas e baterias em funcionamento não oferecem riscos, uma vez que o perigo está contido no interior delas.
O problema é quando elas são descartadas e passam por deformações na cápsula que as envolvem: amassam, estouram, e deixam vazar o líquido tóxico de seus interiores. Esse líquido se acumula na natureza, ele representa o lixo não biodegradável, ou seja, não é consumido com o passar dos anos. A contaminação envolve o solo e lençóis freáticos prejudicando a agricultura e a hidrografia.
Justamente por serem biocumulativas é que surgiu a necessidade do descarte correto de pilhas e baterias usadas.
Riscos e cuidados
Se descartadas de maneira incorreta (em lixões ou aterros sanitários), as pilhas e baterias vão se decompondo e seus componentes, que são tóxicos, infiltram no solo. Eles entram no ecossistema e podem ser incorporados, aumentando suas concentrações na flora, na fauna e nos seres vivos.
A queima desses componentes em incineradores também não é recomendável, pois seus resíduos tóxicos permanecem nas cinzas e parte deles pode volatilizar, contaminando a atmosfera.