Impactos ambientais na extração de hidrocarbonetos
A respeito das conveniências referidas, o uso da biomassa em larga escala também exige certos cuidados que devem ser lembrados, durante as décadas de 1980 e 1990 o desenvolvimento impetuoso da indústria do álcool no Brasil tornou isto evidente. Empreendimentos para a utilização de biomassa de forma ampla podem ter impactos ambientais inquietantes. O resultado poder ser destruição da fauna e da flora com extinção de certas espécies, contaminação do solo e mananciais de água por uso de adubos e outros meios de defesa manejados inadequadamente. Por isso, o respeito à biodiversidade e a preocupação ambiental devem reger todo e qualquer intento de utilização de biomassa. Atualmente, há correntes que questionam o impacto ambiental do álcool combustível, pelos severos danos do desmatamento necessário para abrir espaço à monocultura de cana-de-açúcar e pelo efeito nocivo da queima da palha da cana, necessária para se preparar a cana para a produção de álcool. Esses danos hoje já se fazem sentir, apesar da utilização do álcool ser ínfima se comparada aos derivados de petróleo. Contudo, a queima da palhada está decaindo com o aumento da mecanização da lavoura. Também deve-se levar em conta o fato de que o efeito da queima é minimizado pela absorção de CO2 através da fotossíntese da cana-de-açúcar.
O carvão, embora seja um componente importante da matriz energética de vários países, principalmente no hemisfério norte, não tem uma boa reputação junto aos ambientalistas, sendo quase sempre associado com geração de energia ambientalmente incorreta. A alegação dos ambientalistas é que a emissão de gases durante a queima de combustíveis fósseis, entre eles o carvão mineral, principalmente o dióxido de carbono (CO2 ), aumenta o chamado efeito-estufa, contribuindo para o aquecimento global do planeta e, consequentemente, causando danos irreparáveis ao meio-ambiente.
A geração termelétrica a carvão mineral representa 39% da geração do mundo e deverá