IMPACTOS AMBIENTAIS NA BIOTECNOLOGIA

IMPACTOS AMBIENTAIS NA BIOTECNOLOGIA
São inegáveis os avanços da biotecnologia nos últimos 10 anos no mundo todo. E no Brasil, na área da agricultura, conseguimos sair de uma posição de total atraso científico para uma posição privilegiada e admirada até mesmo pelo EUA.

A transgenia é uma tendência que parece não ter volta, pois tem trazido soluções tecnológicas para problemas importantes da agricultura: custos, preço dos alimentos, impactos ambientais. Problemas como pragas, doenças e fatores climáticos podem ser solucionados de forma mais rápida e eficiente com o uso deste tipo de biotecnologia.
O Brasil tem hoje um dos mais modernos modelos de aprovação de novos eventos transgênicos. Ao contrário de muitos países competidores, como por exemplo, Argentina, temos adotado como posicionamento a aprovação de eventos independente dos países compradores, União Europeia é um deles, terem liberado por lá a importação destes produtos.
Isso não representa desleixo ou falta de preocupação do Brasil, que tem um sistema de aprovação extremamente rígido. O país busca pela agilidade que o mercado necessita.
Acho necessário explicar, mesmo que resumidamente, algumas diferenças que existem entre os sistemas de aprovação de eventos transgênicos nos principais países integrantes deste mercado.
Nos EUA, são as empresas que decidem quais os eventos transgênicos serão pesquisados, quais os possíveis danos e as formas de controle. E são elas que encaminham aos órgãos controladores, que decidem se esses critérios sugeridos são exequíveis, se têm parâmetros lógicos dentro da fundamentação científica para serem cumpridos, e, em caso positivo, o evento é aprovado.
No Brasil existe uma comissão multisetorial para analisar o risco que o evento pode trazer ao ambiente, à saúde humana, na área vegetal e animal. Esta comissão é a CTNbio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), formada por quatro técnicos especialistas em cada uma dessas áreas. Os profissionais responsáveis pelas