IMPACTO DO NIVEL DE ATIVIDADE F SICA HABITUAL NO EXCESSO DE PESO INFANTIL
EXCESSO DE PESO INFANTIL
Lorena Barreto Fonseca
Orientadora: Profª Ma. Carla Cristiane da Silva
Centro de Ciências da Saúde – Campus Jacarezinho – UENP
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto do nível de atividade física habitual no excesso de peso infantil. Foram avaliadas 120 crianças de 9 a
10 anos de idade, estudantes do ensino fundamental de uma escola do
Município de Santo Antônio da Platina – PR. As crianças foram subdivididas em dois grupos: eutróficos e sobrepeso/obeso. Cada grupo foi composto por 30 meninos e 30 meninas. Foram aferidos a estatura (E) e massa corporal (MC) e com o resultado obteve-se o índice de massa corporal (IMC) (MC/E2).
Posteriormente efetuou-se a classificação do estado nutricional de acordo com os respectivos pontos de corte propostos pelo Centers for Disease Control and
Prevention (2000). O nível de atividade física habitual (NAFH) foi calculado através do recordatório do gasto energético diário proposto por Bouchard et al.
(1983) e as estimativas da demanda energética foram calculadas mediante utilização do Sistema de Avaliação e Prescrição de Atividade Física (SAPAF
Jovem-Versão 1.0). A distribuição de normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk; e o teste T para amostras independentes foi calculado através do no programa SPSS versão 20.0. Foram encontradas diferenças significativas nas variáveis estatura, massa corporal, gasto energético basal e gasto energético diário quando comparados entre os sexos. Como resultado observou-se maior gasto energético nos indivíduos do sexo masculino; quando comparados com indivíduos do sexo feminino Não foram encontradas diferenças significativas em nenhuma das variáveis analisadas no estudo. O presente estudo concluiu que os meninos são fisicamente mais ativos que as meninas, independente da classificação do IMC, e que as crianças classificadas com excesso de peso tem um gasto energético maior que as