Imigração sp
BASSANEZI, Maria; SCOTT, Ana; BACELLAR, Carlos; TRUZZI, Oswaldo.
Atlas da Imigração Internacional em São Paulo 1850-1850. São Paulo: Editora Unesp, 2008. p. 22. No final do século XIX, a imigração é fomentada pela necessidade de mão de obra para a produção cafeeira e pela política de subsídios do governo paulista. Em 1902, a Itália estabelece o Decreto Prinetti, que proíbe a imigração subsidiada para o Brasil, refletindo em forte queda na entrada de imigrantes. Após breve recuperação, a imigração europeia sofre nova queda, provocada pela I Guerra Mundial. Com o fim do conflito a lavoura recupera-se, levando a novo surto migratório. Em 1927, encerram-se os subsídios para a vinda de novos imigrantes. Em 1930, com a crise provocada pela superprodução do café, o governo brasileiro impõe restrições à imigração, que só voltaria a crescer após a II Guerra Mundial, com o desenvolvimento da indústria. Sai de cena o colono, entra o operário. Italianos, portugueses e espanhóis são os primeiros a migrar em massa para o Brasil no final do século XIX. No início do século XX, os italianos chegam a compor mais da metade dos estrangeiros da capital. Em menor número, chegam os japoneses, austríacos e alemães. Na década de 1920, a imigração diversifica-se: são registradas entradas de romenos,