Imagine a Paz
E um desses sonhos é a Paz. Mas porque é esta apenas um sonho?
Porque não se trata de algo mais? Como uma máxima para ensinar às gerações futuras?
Bem, a Paz é impossível definir-se em apenas algumas palavras. Mas é possível perceber que a sua complexidade deriva da dificuldade em encontrala. Mas há ainda quem afirme que a Paz está entre todos nós. Pergunto eu, estará mesmo? Quero dizer, se a paz de facto existisse porque ocorrem as guerras que separam o mundo politicamente? Guerras estas que matam milhares de pessoas, que separam centenas de famílias e que criam a fome geral. Ou seja, a este regime de infelicidade queremos denominar por Paz?
Podemos dizer que a paz é a procura de um estado de espírito individual ou geral que acabe com qualquer aspecto ou actividade negativa na nossa vida. Mas fará isto sentido? Será isto possível? Será que a Paz não é apenas um pseudónimo da esperança na mente humana? Será que a Paz não é nada mais do que a junção dos sonhos de criança com a expectativa de poder assistir a uma mudança do rumo das sociedades?
Falemos ainda da Religião. Esta orienta-se por dogmas. Máximas que orientam os princípios dos seus envolventes e que não se aceita de forma alguma a negação das mesmas por qualquer entidade humana. Ou seja, a religião depende da fé para a propagação das suas crenças. Portanto, dito isto, porque associamos constantemente a Paz à religião? Como é que nos atrevemos a comparar ambas? Pode haver múltiplas respostas para a questão, mas a minha conclusão é clara; ambas não passam de uma ilusão. A Paz, tal como a Religião não passa de uma crença. A Paz é apenas um sonho. Mas se nos mentalizarmos acerca disso, qual será o propósito da vida?
Concluo então com a minha argumentação fundamentada que de facto a
Paz não existe no mundo real; apenas no mundo abstracto. Mas, se quisermos
viver