Imagem
(subapreciados), o que viola a lei americana.
A despeito de seus esforços, a Goldstar está achando particularmente difícil penetrar no mercado americano, por- que a empresa não tem um produto de marca conhecida e os clientes já criaram lealdade por produtos americanos e japoneses. Além disso, as mudanças políticas na Coréia do Sul estão ameaçando a filosofia e a viabilidade econômica da Goldstar e de outras chaebol
(palavra coreana para grandes empresas de propriedade e direção familiar). As chaebol já foram o orgulho do país, e podiam contar com um governo autoritário para pagar suas contas, colocar os sindicatos fora da lei, manter os salários baixos e barrar a competição estrangeira. Hoje em dia, entretanto, a Coréia do Sul está ficando mais democrática e igualitária, de modo que as chaebol perderam os favores.
As greves de trabalhadores ajudaram os salários coreanos a subir em 60%, solapando uma das vantagens básicas que os produtores coreanos tinham sobre os competidores. As autoridades do governo esperam que empresas menores e mais ágeis liderem no futuro a economia coreana e por isso cortaram a ajuda às chaebol.
Essas mudanças ameaçam a sobrevivência das chaebol. A estratégia comum a elas tem sido a de deixar firmas americanas e japonesas desenvolverem novos produtos, que elas então copiam e fabricam com a barata mão-deobra coreana, obtendo uma vantagem competitiva nos
preços.