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Turmas: Todas Docentes: Ana Iglésias, José João de Freitas, Pedro Salinas, Sandra Antunes e Susana Pereira.
“Não há nenhum pecado se pecar em silêncio” (Tartufo, IV, 5)
“Tartufo”, uma das comédias mais célebres de Molière, beneficiou do apoio do Poder. Na verdade, o Rei Luís XIV apoiou o trabalho do autor porque estava farto de um grupo de beatos, o “Partido dos Devotos”, que influenciavam a Rainha-‐
Mãe.
Aliás, sem o apoio do Rei, Molière nunca a poderia escrever pois já estava no Índex da Universidade de Paris. Apesar desse apoio Molière não teve vida fácil. Começou por representar a obra com o título de "Panulfo, ou o Impostor”, proibida após a primeira apresentação. O Arcebispo de Paris, ameaça com a excomunhão todo aquele que represente ou assista a tal obra, que acusa de ser um violento ataque à religião. Seguiu-‐se um acordo e uns anos mais tarde Molière conseguiu finalmente representar a sua peça com o título original de Tartufo. Mas, afinal, que perigos cívicos e morais