Iluminismo
O século XVIII, ou o Século das Luzes - luzes significam o poder da razão humana de interpretar e reorganizar o mundo - caracterizou-se por grande fermentação intelectual, por conta da fértil produção dos pensadores iluministas. Voltados para o estudo da sociedade e da natureza, os filósofos da época acreditavam que o uso da razão era indispensável para alcançar a verdade, base da compreensão dos fenômenos naturais e do funcionamento da sociedade. Por considerarem a necessidade de “iluminar o pensamento humano com a razão”, esses pensadores foram chamados filósofos iluministas. O iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns. As críticas do movimento ao Antigo Regime eram em vários aspectos como:
• Mercantilismo.
• Absolutismo monárquico.
• Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé.
Com base nos três pontos acima, podemos afirmar que o iluminismo defendia:
• A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia.
• O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão.
• O predomínio da burguesia e seus ideais.
As ideias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população. Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo – ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas idéias iluministas. Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos, pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as ideias de progresso iluministas. Alguns pensadores ficaram famosos e tiveram destaque por suas obras e ideias neste período. São eles:
• John Locke
Considerado o “pai do liberalismo político” e o mais importante precursor do iluminismo. Sua principal obra foi “Ensaio sobre o entendimento humano”. Opunha-se à concentração de poderes nas mãos do rei e propunha que o poder legislativo representasse o verdadeiro poder do Estado.
• Voltaire
Notabilizou-se como defensor da liberdade de expressão,