Descrição de uma trajetória da avaliação educacional A avaliação educacional tem sido a preocupação central de meus estudos, pesquisas e atividades docentes. Esta é uma possibilidade riquíssima de rever pontos de vistas, retomar conceitos e de expor meus pensamentos, compartilhando duvidas, busca e dificuldade. Na universidade, tem orientado inúmeras dissertações de mestrado e teses de doutorado na área, desenvolvendo um importante papel de fomento aos trabalhos sobre avaliação. A avaliação é uma área de conhecimento muito nova, mas que teve um desenvolvimento intenso nos últimos anos. Para compreender o processo de amadurecimento da área avaliativa é preciso fazer uma pequena discussão das produções de décadas anteriores. A preocupação em resaltar a importância da avaliação do desempenho escolar no Brasil foi registrada já na década de 30, principalmente por Isaias Alves quando defendia os testes pedagogos, argumentando que sua objetividade seria mais adequada que as avaliações subjetivas até então realizados. Avaliar consista em comprar os resultados dos alunos com aqueles propostos em determinado plano. Para realizar uma boa avaliação era preciso observar em termos comportamentais e, além disso, em que situação poderia observa-los. Não se deveria então partir dos objetivos de um plano, mas chegar a eles através das produções dos alunos observados em um da do contexto educacional. Além de avaliar os objetivos finais de um curo seria importante também analisar aqueles que se estavam desenvolvendo no transcorrer do curso, ou conceito de avaliação somativa e formativa que teve um grande impacto, por volta da década de 70. Passou-se a compreender então que a avaliação deveria ser não somente somativa, isto é voltada para a analise de resultados terminais. Mas também formativa, com o objetivo de permitir subsidiar ações de intervenção quando um curso estivesse ainda em desenvolvimento. A categoria