Iluminismo
1 - Filosofia política iluminista
• Crise do absolutismo Na Inglaterra, desde o século XVII o absolutismo havia entrado em colapso e foi justamente sob este impacto que foi sendo elaborada uma nova filosofia política, que no século seguinte se tornaria o Iluminismo.
• O liberalismo de John Locke Segundo o filósofo inglês, os homens originalmente viviam em estado de natureza. O livre acesso aos bens da natureza constituía a propriedade privada, permitindo que cada um tivesse sobre si um direito inalienável e a base de todos os demais direitos. Com a crescente complexidade da sociedade, surgiu a política, que foi criada através da instauração de um Estado. Este se daria pelo consentimento da sociedade e seu fundamento se apoiaria em um contrato. No contrato, a sociedade daria poder ao governante desde que esse se comprometesse com a manutenção dos direitos de todos.
• O “Século de Luzes” (XVIII) Fortaleceu-se o racionalismo, escorado por avanços nas ciências naturais. O regime absolutista foi fortemente questionado, principalmente na França. Chamam atenção três pensadores: - Voltaire retomou o princípio dos direitos naturais de Locke, e acrescentou a liberdade de expressão. - Montesquieu pensa em como limitar o poder do Estado e pensa na Constituição e o estabelecimento de três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). - Jean-Jacques Rousseau identifica na propriedade privada a origem dos conflitos entre os homens e da perda do caráter ideal presente no estado de natureza. O movimento como um todo era elitista. Os iluministas não queriam igualdade econômica, mas a jurídica, sem privilégios de nascimento.
2 – Pensamento econômico liberal e monarquias reformistas
• Os economistas no Iluminismo Surgiram novas correntes econômicas que rejeitaram o mercantilismo, que foi forte durante séculos. A fisiocracia surgiu na França, e seus pensadores acreditavam que a riqueza era proveniente de atividades ligadas à terra, como agricultura.