paradigma
Para romper a barreira tradicional, a saída é uma formação adequada, que habilite o,profissional a realizar uma análise crítica da realidade brasileira, que o capacite a detectar alternativas de intervenção, ser capaz de acompanhar e responder às demandas sociais e políticas para melhoria da qualidade de vida.Daí a necessidade de uma visão generalista na formação dos alunos de psicologia,enfatizando a capacidade de problematizar e buscar soluções com uma formação teórico-prática, tendo a ética como figura e fundo, permeando todo o curso de graduação,além de currículos flexíveis. O curso de graduação deve ser entendido como início de umlongo percurso de formação continuada. A especialização posterior, em nível de pós-graduação, ultrapassa a formação tecnicista, para a responsabilidade social e compromissocom a ética.
E a formação? As agências formadoras brasileiras, em nível de graduação, cientes da complexidade da formação de profissionais na área de saúde estão procurando, a partir,da última década, adaptar os seus currículos no sentido de oferecer aos acadêmicos oportunidades de conhecer, por intermédio da teoria e da prática, os recursos técnicos necessários para uma atuação segura e competente.
Pelas dimensões e disparidades socioeconômicas-culturais encontradas no nosso território, as adaptações curriculares efetuadas estão, por enquanto, circunscritas às grandes cidades, portanto, atendendo apenas parcialmente às necessidades das comunidades que, pela sua carência generalizada, necessitam de programas preventivos oucurativos de saúde em todos os cantos do País.
Em que pese essa limitação de expansão na formação de novos profissionais em Psicologia da Saúde, o importante é que o primeiro passo já foi dado de forma bastante consciente, uma vez que a grande maioria das escolas que atendem ao chamamento para a formação de profissionais na área o está fazendo de forma bastante séria, na maioria das vezes. Os cursos de graduação estão