Iluminação
1. Introdução
A luz é um elemento importante e indispensável em nossas vidas. Por isto, é encarada de forma familiar e natural, fazendo com que ignoremos a real necessidade de conhece-la e compreende-la. Ao longo dos anos as tecnologias que envolvem os sistemas de iluminação têm se desenvolvido bastante, hoje em dia temos diversos tipos de equipamentos disponíveis para diversas aplicações.
Como conseqüência deste desenvolvimento, vemos hoje pessoas preocupadas com a escassez de energia, e a busca por alternativas mais econômicas tornou-se uma prioridade para muitas aplicações. No campo da iluminação sabemos que a qualidade da luz é decisiva, tanto no que diz respeito ao desempenho das atividades, como na influência que exerce no estado emocional e no bem-estar dos seres humanos. Conhecer a luz, as alternativas disponíveis e saber controlar quantidade e qualidade, são ferramentas preciosas para o sucesso de qualquer instalação.
Vários trabalhos desenvolvidos no Brasil mostram alguns problemas freqüentes nas edificações existentes, seja pública ou privada, o sistema de iluminação geralmente se encontra fora dos padrões técnicos adequados. Os tipos mais comuns dessas ocorrências são:
Iluminação em excesso;
Falta de aproveitamento da iluminação artificial;
Uso de equipamentos com baixa eficiência luminosa;
Falta de comandos (interruptores) das luminárias;
Ausência de manutenção, depreciando o sistema;
Hábitos de uso inadequados;
2. PRINCÍPIOS GERAIS DA LUZ
Espectro Eletromagnético
Para ao estudo de iluminação é especialmente importante o grupo de radiações compreendidas entre os comprimentos de onda de 380 e 780 nm, pois eles têm a capacidade de estimular a retina do olho humano, produzindo sensação luminosa.
O espectro eletromagnético visível está, pois, limitado em um dos extremos pelas radiações infravermelhas (de maior comprimento de onda) e, no outro, pelas radiações ultravioletas (de menor comprimento de