Ilha de cuba
A ilha de Cuba foi descoberta pelos europeus com a chegada de Cristóvão Colombo, em 1492, que batizou a ilha de Juana, uma homenagem a um dos filhos do rei da Espanha. No entanto, o nome não vingou e o local ficou conhecido pelo nome nativo. Colombo morreu acreditando que Cuba fosse uma península do continente americano. A condição insular de Cuba foi esclarecida somente com explorações de Sebastian de Ocampo, que deu a volta completa à ilha em 1509, verificando a existência de nativos pacíficos e áreas para cultivar e aportar. A ocupação da ilha foi um dos primeiros passos para a colonização do continente pela Espanha.[17][18]
Em 1510 Diego Velásquez desembarcou na ilha e fundou a vila de Baracoa. No mesmo ano a Espanha estabeleceu a Capitania-geral de Cuba, primeira administração da região, que englobava, além do território atual de Cuba, a Flórida e a Luisiana espanhola. Diego Velásquez foi governador da região até a sua morte, em 1524. Depois de Velásquez, aportaram em Cuba Pánfilo de Narváez e Juan de Grijalva, que não encontraram resistência dos indígenas. Ambos fundaram várias vilas, como San Cristóbal de Habana e, posteriormente, as de Puerto Príncipe (hoje Camaguey) e Santiago de Cuba, que foi a primeira capital cubana.[17]
Durante a colonização, a Espanha investiu em monoculturas de açúcar e tabaco, utilizando o sistema de plantagem, que no início contava com mão-de-obra escrava indígena. Cerca de trinta anos depois da chegada dos espanhóis, a população indígena já havia se reduzido de 120 mil para algumas centenas, devido à vários fatores, como doenças, maus tratos e extermínio. Com a redução, a mão-de-obra começou a ficar escassa. Por isso Diego Velásquez, que havia dado início à exploração de minas, começou a substituir os nativos por escravos africanos, semelhante ao que ocorreu em outras colônias espanholas e portuguesas na América.[17][18]
Os primeiros movimentos em favor da independência da ilha datam do século