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A civilização egípcia antiga se desenvolveu ás margens do Rio Nilo, ao Nordeste da África, por volta de 3000 a.C.
No processo de formação das primeiras civilizações a região do Crescente Fértil foi um importante espaço, na qual a relação de dependência do homem em relação á natureza diminuía e vários grupos tiveram residência fixa.
O historiador grego Heródoto que visitou o Egito no século V a. C, chamou o Egito de uma ''dádiva do Nilo''
Por que em síntese, pode-se dizer que a vida só se tornou possível nas terras do Egito por causa do grande rio Nilo. Que anualmente, de junho a novembro chovia nas nascentes, assim provocando grandes inundações e o aumento do nível da água. Nesse período as cheia arrastavam tudo que estivesse ás margens e consequentemente, impedia a agricultura. Mais, no entanto, quando as águas voltavam ao nível normal, uma grossa camada de limo fertilizante era deixada sobre a terra, assim favorecendo o cultivo de todos os tipos de cereais, frutas e outros alimentos. Desse modo, povos que antes foram nômades logo se fizeram no vale do Nilo. Dando origem a próspera civilização egípcia.

Mais enganasse que o rio Nilo só traziam partes boas, como apontam alguns historiadores é preciso pensar que o trabalho e organização foram os ingredientes principais da civilização. Por que o rio em si ao mesmo tempo em que fertilizava, ele inundava.
Assim uma inundação muito pequena era insuficiente para o cultivo agrícola e provocava a falta de alimentos. Já uma inundação muito grande também provocava destruições. Então podemos supor que somente os fatores naturais são insuficientes para explicar o desenvolvimento da civilização, que deu vários exemplos de que agricultura viria a ocupar um novo lugar no cotidiano de trabalho do homem.