Igreja simples
Por Guenji Ymayuki Adaptado de: Rainer, Thom S. e Geiger, Eric, Simple Church. Muitos pastores vivem o drama de estarem sobrecarregados com excesso de compromissos e programações da igreja e, ao mesmo tempo, frustrados em não sentir que vidas são efetivamente transformadas por não conseguirem alcançar modelos ideais de ministério e de igreja. Os autores do livro “Igreja Simples” propõe não uma nova programação a competir por uma brecha no calendário cheio de um pastor, mas uma eliminação delas, a fim de obter um processo de discipulado simples. A tese do livro é que, baseada em pesquisas com igrejas norte-americanas, há uma forte correlação entre uma igreja vibrante/viva e a simplicidade do seu processo de discipulado. O mundo dos negócios tem buscado a eficiência na simplicidade; por exemplo, a tela limpa do iPod ou o minimalismo do Google, em contraste com páginas carregadas do YAHOO! ou MSN. Entretanto, a proposta não é a igreja imitar a cultura, cuja complexidade maior, em realidade, tem produzido uma geração sobrecarregada de informações e que anseia pela simplicidade. “Precisamente porque as coisas são tão intensas e fora de controle é que as pessoas respondem ao simples. A sobrecarga e a complexidade da vida tornam o simples uma qualidade a desejar”. Ao contrário, esta percepção é intuitivamente partilhada pelas igrejas simples e vibrantes, pois é a maneira como Deus trabalha. Jesus revolucionou ao sumarizar 613 leis judaicas em apenas duas (Mt 22:37-40). Ele limpou duas vezes o Templo de entulhos. Entulhos que impedem as pessoas de terem um encontro com a simples e poderosa mensagem de Cristo. Muitas igrejas são como fariseus, sepulcros caiados. Pastores admitem que suas igrejas sobrecarregadas estão sem vida. Falta direcionamento ao calendário entulhado de atividades, que tem tido cada vez menos impacto. Freqüentemente, uma grande quantidade de atividades não produz mudança de vida, mas apenas a impressão de que algo está