Ignorância e verdade
A verdade como um valor
A Filosofia não é um conjunto de ideias e de sistemas que aprendemos automaticamente, mas sim uma decisão ou discussão por um valor: a verdade.
O desejo do homem para com a verdade é o que move a filosofia.
Nietzsche dizia que os fatos não existem, mas existem interpretações. Uma pessoa cética não acredita em nada do que lhe és apresentado, uma pessoa dogmática acredita que não precisa aprender mais nada, pois suas ideias são as únicas corretas, acredita que sabe de tudo. Vemos ai um conceito aplicado a verdade: aquele que acha que não precisa mais aprender, que ninguém tem nada a lhe ensinar tem a certeza que suas verdades são absolutas e únicas. Esses tipos de pessoas que acreditam cegamente em suas análises se acham certas porque aprenderam a verdade de uma maneira muito sucinta.
Quando se fala de dogmatismo não se põe em questionamento quem tem sua própria verdade, não se trata disso em absoluto.
A verdade surge quando vamos interpretar os fatos da vida cotidiana, são interpretações diferentes para diversos fatos, que nos leva a afirmar que as pessoas tem mentalidades diferentes, comportamentos e maneiras de aprender diferentes e portanto suas verdades são distintas.
O valor da verdade é que a partir das nossas interpretações sobre os fatos, a forma como pensamos se incorpora em nossas estruturas sociais e individuais, mudando completamente nossas vidas. A verdade tem seu valor e vemos seu reflexo no nosso dia a dia.
Afirmar que a verdade é um valor significa que o verdadeiro confere as coisas, ao mundo, um sentindo que não teriam se fossem considerados falsos.
Ignorância, incerteza e insegurança
Ignorar é não saber alguma coisa. Às vezes a ignorância pode ser tanta que sequer a percebemos, isto é “não sabemos que não sabemos”. Na maioria das vezes o estado de ignorância se mantém em nós enquanto as crenças e opiniões que possuímos se conservam como eficazes e úteis, quando não temos