Ideologia
Francis Bacon: O conceito de Ideologia em Bacon é possível assim dizer, já é tão subjetivista quanto os atuais. A teoria dos ídolos pretendia dar uma base à emancipação da consciência burguesa da tutela eclesiástica e, para tanto, inseria-se na tendência progressista da filosofia de Bacon, considerada em seu todo. Mas, a perpetuação ideal das relações pensadas, quando muito, segundo o modelo das antigas cidades-estados, que se queria imitar, e a subjetividade, isoladamente considerada, ao mesmo tempo já revela os limites dessa consciência.
Karl Marx: Desenvolveu uma teoria a respeito da ideologia na qual concebe a mesma como uma consciência falsa, proveniente da divisão entre o trabalho manual e intelectual. Nesta divisão, surgiriam os ideólogos ou intelectuais que passariam a operar em favor da dominação ocorrida entre as classes sociais por meio de ideias capazes de deformar a compreensão sobre o modo como se processam as relações de produção. Neste sentido, a ideologia (enquanto falsa consciência) geraria a inversão ou a camuflagem da realidade, para os ideais ou interesses da classe dominante.
Auguste Comte: Criador da doutrina positivista compartilha da definição de Destutt de Tracy: a ideologia é uma atividade filosófica- cientifica que estuda a formação das ideias a partir da observação do homem no seu meio ambiente.
Émile Durkheim: O sociólogo francês usa o termo de maneira distinta. Para Durkheim, os fatos sociais são considerados objetos únicos de estudo da sociologia. Na perspectiva Durkheimiana, as ideias e valores individuais (ou seja, a ideologia) são irrelevantes porque os fatos sociais são manifestações externas, isto é estão fora e acima das mentes de cada sujeito que integra a sociedade.
Destutt de Tracy: A origem do termo ocorreu com Destutt que criou a palavra e lhe deu o primeiro de seus significados ciência das ideias. Posteriormente, concluíram que esta