Ideologia
Aqui o interesse é entender como os sujeitos são definidos e marcados. Para tanto pode-se fazer uso de três ferramentas. A primeira é o Iluminismo.
Para o Iluminismo a identidade do sujeito pouco se desenvolve ao longo da vida, porque tem um núcleo que pouco pode ser alterado pelo que ocorre no mundo ao seu redor, seja o famoso “de nascença”. Pode-se se ouvir dos professores que determinado sujeito nasceu com talento, 'esse vai longe', ou o contrário daquele que ouve ' não vai a lugar algum', 'esse não tem remédio'.
Outra concepção amplamente usada é a sociológica, aqui também o sujeito tem um núcleo de identidade, a diferença é que aqui o sujeito está atado à 'geografia' sociocultural do seu entorno de modo permanente. Quer dizer que o sujeito não escapa da rede sociocultural.
“Educação é de berço”, “coisa de mulher”, “ passou da idade”, representam questões de classe social, gênero e faixa etária que fazem muito barulho na discussão da questão educacional.
Por último o sujeito pós-moderno, essa concepção diz respeito às condições em que vivemos, e cria novos formas de representar identidades muito diversas das anteriores, além de se modificarem com constância.
O novo modelo societário não apresenta valores soberanos e únicos para todos, ora “de nascença”, ora “de berço”. Multiplicidade de sujeitos em em disputa de poder em meio ao mundo de significação que cada um participa. Essa multiplicidade de identidades não se organiza em unidade estruturada que produza o 'eu', o 'self', o 'sujeito', pois o sujeito é transitório, como a sociedade. Ainda o sujeito é composto de várias identidades: de gênero, de classe, de origem etnica, de religião, de música entre tantas outras, a depender do momento e da cultura na qual está inserido.
O que sempre se pretende é fixar a identidade do sujeito, e modo de normatizar é um modo e