Idade Média

LUIS FELIPE GERIBELO LEITE - 1138520

ATIVIDADE DE PORTFÓLIO

Centro Universitário Claretiano
Licenciatura em Historia
Historia Medieval
Tiago Tadeu Contiero

BARRETOS-SP
2015
Idade Média

No Século 14, a Idade média foi vista como um momento de “transição” ou “intermediário” entre o período greco-romano e o Humanismo. Essa visão foi dada pelos renascentistas pelo fato deles valorizarem muito seu próprio tempo, por acreditarem que tinham superado os valores e instituições medievais. Com base nesse pensamento, os humanistas denominaram a idade média como “Idade das Trevas”, porque como foi um tempo controlado pela igreja católica, a idade média teve pouco desenvolvimento cultural, cientifico e técnico, pois a igreja impedia esse desenvolvimento.
Já no século 20, os Annales, com destaque aos três medievalistas: Marc Bloch (1886-1944), Jacques Le Goff (1924-2014) e Georges Duby (1919-1996), deixaram um grande legado de pesquisa sobre a idade medieval, a grande maioria dos historiadores da época, se dedicava a compreender a propriedade e as instituições medievais, e considerava a igreja como dogma cristão católico eterno. Mesmo com as novas abordagens trazidas pelos Annales, Bloch produziu uma história medieval da nação francesa, pesquisando a estrutura da sociedade feudal. Duby seguiu uma linha de pesquisa que foi chamada de “História das Mentalidades” por tentar compreender a época medieval, seguindo os modos de pensar dos indivíduos da época, tratou de temas como: funções sociais, arte e o universo masculino e feminino. Le Goff seguiu uma linha de pensamento, com a intenção de adicionar o período medieval, na evolução das civilizações, assim anunciou o período como sendo um momento decisivo na evolução ocidental. Começou como uma abordagem que pensava o medievo a partir de seus próprios elementos, porém com o tempo passou a procurar na idade média as origens da Europa. Assim a idade média deixou de ser uma época “sem valor cultural” como propunham os