Idade média
O escravismo, modo de produção da antiguidade Greco-Romana, vai cedendo espaço para o feudalismo. Devido às invasões bárbaras, pela divisão do império em diversos reinos e devido à expansão Mulçumana. Fazendo assim, um processo de ruralização, com a população saindo do campo e morando próximo ao castelo do senhor. O comércio se torna agrário e com atividades artesanais caseiras, ficando cada vez mais autossuficiente, predominando o comércio de troca.
Nessa época, o rei tinha seu poder enfraquecido pela divisão de território, dando assim autonomia aos senhores locais. No mundo feudal, a condição social dos homens é determinada pela sua relação com a terra, por isso seus proprietários têm poder e liberdade. No outro extremo se encontram os servos da gleba, os despossuídos, que são obrigados a prestar serviços.
Paganismo e Cristianismo
Nesse período os cristãos começam a indagar questões mundanas, como a vida após a morte, e por isso as noções de mal e pecado se tornam centrais, esse pensamento era influência negativa da produção intelectual da antiguidade sobre os fieis, de acordo com a igreja.
Para prevenir desvios da fé cristã, a luta contra os pagãos e o trabalho de conversão foi muito forte, tornando-se necessário demonstrar que a fé não contraria a razão.
A síntese Tomista
No século XIII, apogeu da Escolástica (a mais alta expressão da filosofia cristã medieval), seu principal expoente era o dominicano Santo Tomás de Aquino (1225-1274).
A respeito da pedagogia, Santo Tomás escreve De Magistro, obra homônima a Santo Agostinho, da qual retoma muitos conceitos. Diz Santo Tomás: ”Parece que só Deus ensina e deve ser chamado Mestre”.
Para Santo Tomás, a educação é uma atividade que torna realidade aquilo que é potencial, ou seja, a atualização das potencialidades das crianças. O educando desenvolve com a ajuda do mestre. O ensino depende das Santas Escrituras e da graça Divina, pois o homem é de natureza corrompida.
Ao apresentar