Idade Moderna da Quimica
Culinária
Foi somente na Idade Moderna que o uso de talheres se generalizou, pois antes a comida era saboreada com as mãos. A Idade moderna, que compreende os séculos XV e XVIII, foi marcada pelas navegações portuguesas e espanholas, e pelo Renascimento, um movimento intelectual e cultural, que despertou a beleza das músicas, o brilho das artes plásticas e a liberação dos prazeres, dentre eles o prazer gastronômico.
“Nesse tempo, o destaque na gastronomia foi Taillevent, cozinheiro de reis, e que escreveu Le Viandier, o mais antigo livro de cozinha em francês. Ele foi um grande chef, que ficou famoso pela importância que deu aos molhos, engrossados com pão, e também pelas receitas de sopa, dentre as quais estavam as de cebola, de mostarda, de favas e de peixe. Sua contribuição foi decisiva para o requinte e a sofisticação da cozinha francesa”. (LEAL, 1998, p. 36)
As especiarias, muito apreciadas pelos europeus, eram usadas para apurar o sabor dos alimentos, para conservá-los e também para curar doenças. Além disso, foram de certa forma, responsáveis pelas grandes navegações, onde comerciantes buscavam iguarias mais baratas. As navegações também iam à busca de ouro e pedras preciosas e também tinham finalidade religiosa, sendo responsáveis pelo enorme intercâmbio cultural que a Europa teve com a Ásia, o Brasil e África, promovendo a troca de sementes, raízes, cereais, especiarias e receitas.
Vários produtos foram levados do Brasil para a Ásia, como o milho, o agrião, a mandioca, a batata-doce, o repolho, o pimentão, o abacaxi, a goiaba, o caju, o maracujá, o mamão e o tabaco. Da Ásia vieram cana-de-açúcar, arroz, laranja, manga, tangerina, chá, lírios, rosas, crisântemos, camélias e porcelanas.
Da África chegaram banana, inhame, pimenta malagueta, erva-doce, quiabo, galinha-d’angola, a