ICP OES
A otimização das condições ideais do fluxo de gás do nebulizador e da potência fornecida pela radio freqüência para a formação do plasma são parâmetros importantes em análise elementar, quando se utiliza a técnica de Espectroscopia de emissão ótica com plasma indutivamente acoplado (ICP OES), pois estes podem influenciar na capacidade de ionização do plasma, e consequentemente interferirem na zona de radiação inicial (IRZ) e zona analítica normal (NAZ). Nesse estudo foram verificadas as melhores condições de ionização de Na, bem como verificado a ocorrência dessas duas zonas. Tal experimento foi realizado objetivando-se obter os parâmetros ideais para análise desse elemento. Na prática, os resultados foram avaliados a partir do sinal de background e do limite de detecção do método, que por sua vez, envolve a sensibilidade. Os resultados mostraram melhor desempenho do ICP OES na ionização de átomos de sódio em condições de fluxo de gás de nebulização igual a 1,7 e um valor de potência igual a 800 W. Podemos então verificar que o bom desempenho de um ICP OES é dependente das condições utilizadas na análise, no caso particular do sódio, essas condições foram facilmente alcançadas, com uso de nebulizador concêntrico, e o controle do fluxo de gás de nebulização e da potência de ionização.
1. Introdução
Recentemente, a Espectrometria de emissão ótica com plasma indutivamente acoplado (ICPO ES) tem sido uma das técnicas analíticas mais poderosas em análise de elementos que apresentam baixas concentrações. Sua aplicação para análise de diversos tipos de amostra, eg., amostras ambientais, biológicas, farmacêuticas e alimentícias, entre outras, em decorrência de sua alta sensibilidade, baixo limite de detecção, ampla faixa dinâmica linear e capacidade de análise multielementar simultânea.(1-3) A superação da qualidade analítica do espectrômetro de emissão, com uso de plasma induzido, devido às limitações instrumentais, foi acompanhada