ia inteligencia artificial

A história começa em 2141, quando a terra é dividida entre os orgas (seres orgânicos) e os mecas (seres mecânicos). Os mecas são produzidos com as mais diferentes finalidades, mas sempre para servir ao ser humano, como se fossem escravos. Até um modelo de meca amante foi desenvolvido para satisfazer os desejos das mulheres.

A empresa que domina a tecnociência da época, Cybertronics Manufacturing, resolve projetar um robô que saiba amar. Então David (Haley Joel Osment) é desenvolvido, e um casal é escolhido para testar a invenção. O casal Monica (Frances O’Connor) e Henry (Sam Robards) já tem um filho, que se encontra há tempo em estado de criogenia, à espera de que a medicina encontre a cura para sua doença. Então David é entregue ao casal.

Para o robô se tornar fiel e amar seu dono com fidelidade e devoção, basta que seu programa seja acionado com a pronúncia de algumas palavras predeterminadas pela Cybertronics Manufacturing. É o que faz Mônica, já avisada de que, depois disso, o amor do robô por ela duraria para sempre.

O seu filho, que estava congelado, recupera-se e então começa uma grande disputa entre os dois, até que David quase mata seu irmão acidentalmente. O casal resolve livrar-se do filho mecânico, e Mônica então deveria devolvê-lo para a Cybertronics Manufacturing, que iria destruí-lo. A mãe fica com pena e o abandona numa floresta. Então David começa sua busca pela Fada Azul, pois escutou a mãe contar ao irmão a fábula do Pinóquio e acredita que tal fada possa transformá-lo num menino de verdade, podendo assim ser realmente amado por Mônica. O robô começa, então, uma longa jornada.

Esse filme foi escolhido para desenvolver discussões sobre questões da atualidade. Mesmo sendo de ficção científica, o filme chama a atenção por abordar traços já existentes na nossa realidade. Christian Metz, teórico do cinema, salienta que um bom filme não é o que nos conta uma história, mas o que conta uma história que tem a ver com a nossa.