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Belém-pa 12 de novembro de 2014
Sistema complemento

Em 1895 Charles Bordet notou que o soro obtido de animais infectados por microrganismo apresentava capacidade de aglutinar e lisar o mesmo microrganismo, no entanto, no caso de ser submetido a temperatura a cima de 56ºC ocorria a perda de sua capacidade lítica que só poderia ser recuperada adicionando a mistura o soro de animais não expostos ao microrganismo. Bordet concluiu que como os anticorpos são termoestáveis e específicos o soro deveria possuir alguma outra substancia que ¨complementava¨ a ativação dos antimicrobianos, e por esse motivo que se deu o nome de complemento a esses compostos. Nos dias de hoje já temos o conhecimento que não se trata apenas de uma única substancia e sim de um complexo sistema formado por vários elementos.

Complementos do complemento O sistema complemento e constituído por inúmeras proteínas, muitas se apresentam como enzimas que requerem lise proteica para a sua ativação, a ativação é uma reação que ocorre em cascata onde uma afeta sequencialmente a outra. A ativação do sistema complemento ocorre através de três vias distintas; a via clássica, a via lactina, via alternativa e a via comum. Essas proteínas se encontram no plasma em uma forma inativa e quando estão ativas são distinguidas por um traço horizontal, o sistema complemento apresenta também proteínas reguladoras ou inibidoras sob a forma solúvel ou na superfície de algumas células.

Via clássica Nessa via a montagem e a organização das convertases são habitualmente iniciadas por anticorpos da classe IgG ou IgM formando complexos com o antígeno. Várias outras substâncias, tais como os complexos da proteína C-reativa (PCR), determinados vírus e bactérias Gram-negativas, também podem ativar esta via. Os ativadores são reconhecidos por C1q, uma das três proteínas do complexo C1. Esta ligação ativa C1r que ativa a pró-enzima C1s. Então, C1s ativado cliva C4,