Humberto Gabbi
Atualmente vem crescendo o número de usuários de drogas, especialmente a maconha. Junto com esse aumento, propõem-se, pelo projeto de lei 7270/2014, a legalização da maconha no Brasil. Muito se sabe sobre os danos da maconha no organismo humano, a curto e a longo prazo e o efeito em meio a sociedade, dos usuários de drogas. Mas a grande questão é se vale a pena liberar o consumo de maconha para maiores de 18 anos e se esse uso influenciará os adolescentes a se deliciarem dessa erva.
Estudos indicam que o consumo de maconha aumentou drasticamente nos países que liberaram o uso da droga, principalmente entre jovens e adolescentes. Acontece que ao legalizar uma droga, assim como o álcool e o tabaco, a própria mídia passa a incentivar o uso dessas drogas lícitas o que acarreta um maior uso da droga, tendo como consequências, os efeitos sobre o organismo que surgirão em massa na sociedade.
A maconha ao ser ingerida, sendo de forma nasal ou oral, além de causar dependência, aumentará a confusão mental, a diminuição da memória, o rebaixamento da inteligência e até o retardamento mental, em efeitos a longo prazo. Já sabemos que muitos jovens usam drogas ilícitas, mesmo sendo menores de idade e, com a legalização, esses jovens não irão estudar e nem trabalhar. Só servirão para mergulhar no mundo das drogas pesadas e da marginalidade.
Há porém, estudos que indicam que 90% das mortes diretamente relacionadas ao uso de drogas foram causados por substâncias que, na atualidade, são lícitas. A maconha, no entanto, reverte esses números quando falamos de mortes decorrentes do tráfico ilegal e da guerra às drogas. A verdade é que a proibição que mata, pois a maconha é utilizada pela quase totalidade dos usuários de drogas ilícitas.
Os dois caminhos são complicados a se seguir e necessitam de grandes investimentos do governo para que não haja conflitos. A proibição aumentará a criminalidade e superlotará os já superlotados presídios brasileiros,