Humanização e o trabalho na enfermagem
Segundo o artigo cuidado humanizado: o agir com respeito na concepção de aprimorandos de enfermagem a humanização dos cuidados no âmbito hospitalar torna-se necessária, pois alguns fatores como as rotinas hospitalares torna este cuidado como sendo mecanicista, deixando o paciente sem autonomia. Na humanização dos cuidados o paciente é visto como um todo não só a sua patologia, respeitando assim as suas dimensões biológicas, culturais, psíquicas, sociais e espirituais, tendo autonomia para decidir o que é melhor para ele e para o seu bem estar. Os pressupostos para o cuidado humanizado é o respeito individual que deve-se ter com cada pessoa pois, cada ser humano é único. Existem também os princípios da bioética que exerce um papel fundamental na busca pela humanização hospitalar que são a autonomia, a beneficência, a não maleficência e a justiça. O princípio da autonomia tem como indicação o respeito, o qual refere que todos devem ser responsáveis por seus atos e suas escolhas. Refere também que devemos respeitar a vontade, levando em conta os valores e as crenças de cada pessoa. Respeitar a autonomia de cada pessoa é valorizar as suas opiniões, as suas escolhas, evitando o corte das suas ações. O princípio da beneficência nos remete que o profissional de saúde deve primeiramente promover o bem do paciente, não ocasionando qualquer dano ao mesmo que engloba o princípio da não maleficência. Já o princípio da justiça tem previsto a garantia de uma distribuição justa, equitativa e universal dos benefícios de saúde à todos os pacientes levando em conta as necessidades de cada um para direcionarmos o cuidado. Um compromisso da equipe é ter uma prática centrada na pessoa, não apenas proporcionando condições de saúde mas sim considerando-os como seres autênticos. A essência da função do enfermeiro se dá pelas relações interpessoais, nas quais a comunicação é o componente fundamental para a assistência em enfermagem. O enfermeiro