HUMANISMO
Humanismo: o segredo das empresas perenes
}Toda religião tem seu sábio.
O Judaismo tem Moisés, o
Zoroastrismo tem Zaratustra, o Budismo tem Buda, o Cristianismo tem Jesus, o Islamismo tem Maomé, o Mormonismo tem Joseph Smith... Todos afirmaram conhecer a verdade absoluta.
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Frederick Edwords
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R E V I S T A
D A
E S P M –
março / abril de
2010
Humanismo: o segredo das empresas perenes
Uma gestão humanista é mais eficiente e produtiva, pois valoriza justamente o ser humano e visa, acima de tudo, a sua evolução pessoal e profissional. por I.
INTRODUÇÃO
AO HUMANISMO
O
s administradores mais lúcidos e realistas já perceberam que nos próximos anos será cada vez mais difícil conciliar os interesses das empresas e de seus colaboradores. Alguns observadores já disseram que, nesta década, a principal dificuldade das empresas será justamente a integração de seus funcionários e aglutinação de ambas as partes em torno de objetivos e ideais compartilhados.
Isto não deixa de ser curioso quando se sabe que são cada vez maiores os investimentos em tecnologia para substituir o homem pela máquina, mas o fato é que está se tornando cada vez maior a nossa dependência em relação à qualidade e à motivação do elemento humano.
É neste contexto que desejamos situar este artigo, cujo objetivo consiste em discutir as influências do
Francisco Gracioso
humanismo na gestão de empresas. Ao contrário do que se poderia imaginar, não se trata apenas de enfatizar a ética, justiça e respeito ao ser humano. Cremos sinceramente que uma filosofia humanista de gestão é a que melhor se adapta às novas necessidades da empresa, diante do dilema apontado acima. Pela nossa própria experiência e pela análise de muitos exemplos contemporâneos, temos a convicção de que uma gestão humanista pode ser também mais eficiente e produtiva, pois valoriza justamente o ser humano e visa, acima de tudo, a sua