humanidade

1347 palavras 6 páginas
I
Do Lar á Fábrica, Passando pela sala de aula: A Gênese da Escola de Massas. Sempre existiu algum processo preparatório para a integração nas relações sociais de produção, e com frequência, alguma outra instituição que não a própria produção em que se efetuou esse processo. Nas sociedades primitivas podem ser os jogos ou as fratrias de adolescentes, marcado seu desenvolvimento por algum que outro rito de iniciação.
Na Roma arcaica, por exemplo, encontramo-nos com uma mistura de aprendizagem familiar e participação na vida adulta em geral: o jovem varão simplesmente acompanha o pai no trabalho da terra, no foro ou na guerra, enquanto as filhas permanecem juntas á mãe ajudando-a em outras tarefas. Na economia camponesa, mesmo em nossos dias, a sede da aprendizagem social e para o trabalho continua sendo a família.
As crianças eram enviadas a outra casa com um contrato ou sem ele. Ali aprendiam boas maneiras e talvez fossem levadas a uma escola embora estas não fossem muito apreciadas pelas classes altas. Esta espécie de intercambio famílias tinha lugar de forma especial no artesanato. O mestre artesão acolhia um pequeno número de aprendizes entrando com eles numa relação de mútuas obrigações.
O internamento da infância Marginal
Na própria Idade Média, entretanto, havia algo mais que nobres artesãos e camponeses. Um setor importante e crescente da população, antecipação da grande massa que seria despojada de seus meios de vida no processo da Revolução Industrial, vivia já marginalizado das relações dominantes de produção: mendigos, vagabundos, pícaros, órfãos e etc.
Entretanto foi o desenvolvimento das manufaturas que converteu definitivamente as crianças na guloseima mãos cobiçadas pelos industriais: diretamente, como mão de obra barata, e indiretamente, como futura mão de obra necessitada de disciplina.
Qual educação para o povo?
Os pensadores da burguesia em ascensão recitaram durante um longo tempo a ladainha da educação para o povo. Por outro

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