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FORMAS ALTERNATIVAS DE INTERACÇÃO
Luís Manuel Borges Gouveia1
Universidade Fernando Pessoa
Praça 9 de Abril, 349 4249-004 Porto lmbg@ufp.pt Os Ambientes Virtuais Colaborativos são apresentados, considerando o seu enquadramento com outras áreas de pesquisa que contribuem para o seu desenvolvimento. O artigo discute ainda o potencial de impacto dos
Ambientes Virtuais Colaborativos e apresenta um racional para a sua aplicação num contexto de ensino superior. Ambientes Virtuais Colaborativos, Realidade Virtual, interacção, ambientes virtuais, CVE, CSCW, CSCL, ODL
1. Introdução
que pretendam trabalhar em conjunto. Os utilizadores são representados
Uma área de pesquisa e desenvolvimento
(I&D) em que existem grandes expectativas para o suporte de comunidades virtuais é a designada por
Ambientes Virtuais Colaborativos conforme descrito por [Oravec, 1996] e
[Barnatt, 1995]. Um Ambiente Virtual
Colaborativo (do Inglês Collaborative
Virtual Environments - CVE) usa a tecnologia de realidade virtual distribuída para suportar o trabalho em grupo. Um
CVE deve possuir acesso simultâneo multi-utilizador a um sistema de Realidade
Virtual (VR) que permita realizar trabalho cooperativo. Igualmente, um CVE tem de suportar as necessidades dos utilizadores
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explicitamente dentro do espaço virtual partilhado onde interagem entre si e com os recursos de informação [Benford,
1997].
O artigo discute o potencial de impacto que um CVE possui para permitir a interacção entre utilizadores de forma inovadora, num ambiente de ensino superior. O objectivo principal é contribuir para a introdução e discussão de novas situações de ensino em que estudantes e informação têm o papel principal e em que os professores actuam como reguladores do sistema. A ideia tem por base estimular a criação de grupos virtuais e permitir que
Licenciado em Matemáticas Aplicadas / Informática (UPIH), Mestre em Engª