Hugo Chávez o Maquiavel dos tempos modernos?
“É melhor ser temido do que amado”, essa com certeza é uma das frases, ou melhor, pensamento de direcionamento de ações mais conhecidas á que temos acesso. Digo isso pois muita história foi perdida, ou as fizeram se perder, e por isso ficamos sem saber de muitas coisas, de muitos fatos, pensamentos que aconteceram. Mas será que elas se perderam realmente com o tempo ou foi proposital essa perda?
Passemos e passeemos por essa vaga idéia...
Imagine só, um garoto, pobre, que enfrentou miséria e fome logo quando criança, mas que agora se tornará um adulto maduro, que entra para as forças armadas de seu país, o que faz com que sua compaixão por seus compatriotas aumente ainda mais. Com toda a força da juventude em suas mãos, a paixão pela vida e a vontade de mudar o mundo, ou pelo menos o que considera o “seu mundo”. Um jovem que se imagina “chegando lá”. Claro que esse “lá” é relativo e sujeito a cada um, mas parta da idéia que esse lugar seja no mínimo melhor do que a sua atual situação, que por sinal, é péssima e qualquer coisa um pouco melhor seria muito bem vinda. E que quando chegar não quer se ver nesse “lá” sozinho, quer levar as pessoas que vê sofrendo com ele. Sofrendo por fome, por impunidade, por racismo, preconceitos absurdos e uma condição de vida subumana.
Bom, essa foi a situação enfrentada por um grande político. Hugo Chávez. Ora amado por seus “discípulos e seguidores”, ora odiado por seus inimigos. Os quais sempre foram os mesmos, e sem rodeios. Tendo sempre que enfrentar e dizer o que pensa, encarando e de pé as conseqüências, quase que nem sempre boas. Tudo isso pra conseguir chegar no que sempre almejou. Tornar seu povo livre! Verdadeiramente livres. – Mas ora, eles eram livres. A única coisa que os prendia era a sua própria vontade, certo? Segundo Hugo, não. Pra que seu povo se visse verdadeiramente livre, desprezo de limites econômicos e físicos (fome), eles deveriam se