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Certamente, já nos perguntamos, ou fomos perguntados, sobre o que seja a cultura.
Vivendo num país onde tanto se fala da variedade e da exuberância cultural que permeia de forma emblemática o nosso povo, é, no mínimo, esperado que tenhamos uma ideia concebida sobre o que venha a ser esse fenômeno tão expressivo e característico da nossa gente e de todos os povos da Terra.
O antropólogo americano Clifford Geertz, em um de seus textos propõe que os humanos são a espécie animal que mais necessita da cultura, que seria uma espécie de vários mecanismos ditadas por costumes, planos, condutas e regras que ditam como o homem se comporta em uma determinada sociedade através dos símbolos significantes, que seriam palavras, gestos, desenhos, músicas e outros tipos de expressão. O homem acaba usufruindo desses símbolos significantes para se adaptar à cultura em que nasce e convive ao longo dos anos, como se estivesse no “curso das correntes experimentadas”, expressão que John Dewey usou para explicar que a cultura é algo que sempre esteve presente conosco e que com o passar dos anos vai se adaptando vagarosamente. Percebe se, que a cultura está ligada à evolução da espécie humana, quando vemos que deixamos nossos instintos naturais e incorporamos uma postura comportamental que se aprende ao longo do tempo em que você está inserido no curso da corrente das coisas experimentadas. A partir daí, a cultura passa a ser essencial na formação de caráter do homem, tornando impossível uma natureza humana não ligada à uma cultura (independente).
O ser humano acaba tendo uma capacidade superior de interpretação e conhecimento do mundo em que vivemos em relação à outros seres vivos desse planeta (para alguns até do universo todo), tornando possível, a manipulação da natureza à nosso favor. As diferentes culturas de cada sociedade humana, acaba expandindo essa ideia de superioridade entre cada sociedade, fazendo com que o termo primitivo surja. Esse termo empregado