Hotel Huanda
Mostra também como Paul salvou mais de mil pessoas durante esta guerra civil que acabou com um saldo de cerca de 1 milhão de mortos, em 1994. Os belgas começaram o problema quando dividiram os habitantes do país em duas etnias os mais altos e bonitos (tutsis) e os mais pobres e feios (hutus), criando um ódio mortal entre eles, cuja diferenciação "marcante" estava no nariz.
Paul é da etnia hutu casado com uma tutsi. O país está um caos, há rebelião dos dois lados. Mas do lado do governo, os civis tiveram acesso a armas de fogo e matavam pessoas “baratas – tutsi” a esmo. Em meio ao massacre generalizado, Paul transforma o luxuoso hotel que pertencente a proprietários belgas que saíram do país deixando sobre sua responsabilidade, num refugio não apenas para sua própria mulher e família, mas também para centenas de refugiados tutsis que estavam sendo caçados nas ruas e chacinados.
Hotel Ruanda, passa para história como mais uma vergonha que o mundo comete e assiste e por não haver interesses afins proporciona mais um terrível genocídio no nosso século.
O dia 7 de abril foi denominado pelas Nações Unidas como o "Dia Internacional da Reflexão" para a Ruanda e o país pediu que outros países também relembrassem os mortos.