Estudante
Pombal foi o ministro durante 27 anos, de 1750 a 1777.
Foi nomeado por D. José I (Rei de Portugal) para tentar recuperar a economia portuguesa através de uma concentração do poder real. Visando diminuir a presença da Inglaterra na economia portuguesa.
Ele buscou dar autonomia à Portugal, assim iria fortalecer a burguesia portuguesa e também a colônia, cujas defesas contra invasores políticos e econômicos estavam frágeis.
Consta-se que, ganhou o cargo de confiança total do rei quando, em resposta a sua majestade, sobre o que deveria fazer em meio ao escombros e ruínas do terremoto de 1755 em Lisboa, disse-lhe:
“ENTERRAR OS MORTOS E CUIDAR DOS VIVOS”.
Depois do fato, ganhou plenos poderes de rei e comandou a reconstrução da cidade.
O seu governo procurou incrementar a produção nacional, desenvolver o comércio colonial e incentivar o desenvolvimento das manufaturas, não hesitando em impor monopólios que esmagaram a concorrência interna.
Reformas
Pombal colocou em prática um vasto programa de reformas, cujo o objetivo era racionalizar a administração sem enfraquecer o poder real.
Passou as atividades comerciais para a responsabilidade direta da Coroa e dos portugueses.
Criou duas companhias de comércio, a do Grão-Pará e Maranhão e a de Pernambuco e Paraíba, para financiarem a produção de açúcar, café e algodão e depois comercializarem os produtos. O objetivo era desenvolver a região Norte e reativar o Nordeste economicamente.
Aboliu o imposto do quinto, substituindo-o pela avença (100 arrobas).
1 arroba equivale a 25 libras, que equivalem a R$93,75.
Logo, 100 arrobas valem R$9375,00.
Para melhor controlar a exportação do ouro e dos diamantes, mudou a capital de Salvador para o Rio de Janeiro, que era o porto por onde saíam os metais preciosos.
O exemplo mais conhecido de suas ações reformadoras é a expulsão dos jesuítas de Portugal e de seus domínios.
Tais reformas visavam transformar Portugal numa metrópole capitalista,