HOSPITAL SOUZA AGUIAR

Tenho acompanhado o caso do paciente VICENTE PAULA DA CRUZ, que chegou nesse hospital com um quadro de mono paralisia do membro inferior esquerdo há mais de um mês. O paciente foi diagnosticado pela VASCULAR, como tendo entupimento nas artérias, provocado pelo tabagismo e agravado pela diabetes. Ele ficou internado e o quadro evoluiu para um infarto. Ao perceberem, ele foi medicado, na sala vermelha, melhorou e foi transferido para o 3º Andar, na Unidade Coronariana. Recebeu alta desse setor e passou para o 4º andar, Cirurgia Vascular. Foi medicado e constataram que estava, segundo eles, quase perdendo um dos rins, e colocaram-no na fila de espera, como “EMERGÊNCIA”, para fazer um procedimento, que seria colocar um cateter, pois segundo os médicos, seria muito arriscado fazer a anestesia, devido ao pouco tempo do infarto. Opera, não opera, foi transferido para o 6º andar, Urologia, onde está até agora.
Na sexta-feira passada 15/08/2014, fui informada pela acompanhante dele de que seria feito uma arteriografia para detectar os locais do entupimento das artérias e se possível uma angioplastia. Fez dieta, chegou a ser levado até o centro cirúrgico mas voltou de lá do mesmo jeito que entrou: nada foi feito! Por que isso acontece? Somos cidadãos, pagamos nossos impostos e exigimos um mínimo de respeito.
O caso do Vicente virou uma novela, onde o preço pode custar a vida de um ser humano. O paciente está sendo “jogado” de um lado para o outro, parecendo uma bola de “ping pong” . E o tempo vai passando. E enquanto isso, ele está correndo um novo risco, pois apareceu uma bolha d’água, na perna paralisada, que tem que ser muito bem tratada, uma vez que se ficar infeccionada, poderá levar o paciente a perder a perna toda, já que é diabético. Será que é isso que estão esperando?
Além de faltar tudo (passando pelos profissionais e até medicamentos essenciais), o que mais estou vendo é o descaso com a vida alheia (como disse um plantonista: lá dentro só tem “porcaria”,