hospitais do século VXIII
A criação dos hospitais
Inicialmente, o hospital nasce como local de isolamento. Ele já existia na Grécia de Esculápio e na Roma Antiga, onde vários templos criados para homenagear esse sábio Deus serviam de abrigo aos pobres, velhos e enfermos. Na China, no Ceilão, no Egito, antes de Cristo, há registros de hospedarias, hospitais e hospícios, palavras com a mesma raiz latina, onde almas pias patrocinavam e cuidavam de peregrinos, crianças, velhos, vagabundos e doentes.
Hospitais na Idade Média
Na Idade Média, o hospital adquire novos contornos e missões. Segundo Rosen, à época, o império islâmico tinha 34 hospitais com características semelhantes entre si e bastante distintas dos hospitais europeus. Estes últimos permaneciam com sua missão essencialmente espiritual, dando atendimento religioso e socorrendo gratuitamente, os doentes e moribundos (Rosen, 1980; Ribeiro, 1993).
A Europa pós-renascimento vive transformações econômicas, políticas e sociais que constituem um novo reesquadrinhamento urbano. O comércio cresce e as cidades começam a atrair a população do campo. Esse movimento traz além de oportunidades de trabalho, problemas de saúde. Neste contexto, remodela-se o hospital. Este configura-se, inicialmente, como um morredouro, um espaço de controle e coerção dos desvalidos, onde a função principal é remetida à salvação da alma e não à cura. Neste momento, não é associado ao hospital, a função de cura, e nem mesmo a força de trabalho se faz presente de forma expressiva.
Hospitais no século XVIII
No século XVIII, a presença da Clínica no hospital faz deste o local de observação, acumulação, formação e transmissão do saber. A doença pôde ser pesquisada estudando-se os casos e estabelecendo-se correlações entre eles. Conta-se também, a generalização a toda a população dos fenômenos patológicos comuns. A doença era concebida como um fenômeno da natureza que se desenvolvia por uma ação particular do meio sobre o indivíduo. O