Hormônios
Histórico
O nome hormônio foi primeiramente utilizado em 1905, pelo fisiologista inglês Ernest Starling durante uma palestra sobre o controle químico das funções corporais em Londres.
Ele definiu hormônios como mensageiros químicos produzidos recorrentemente para atender necessidades fisiológicas do organismos e carregados do órgão em que são produzidos para o órgão de destino pela corrente sanguínea.
Poucos anos antes, Starling e seu colega William Bayliss haviam identificado o primeiro hormônio, a secretina, durante experimentos sobre a digestão.
Funcionamento e funções
Os hormônios são substâncias químicas que são liberadas na corrente sanguínea em pequenas quantidades e controlam o funcionamento de outras células, exercendo uma ação reguladora (indutora ou inibidora) em outros órgãos ou regiões do corpo. As células que produzem hormônio constituem um órgão especializado chamado de glândulas endócrinas.
Em geral trabalham devagar e agem por muito tempo, regulando o crescimento, funções de vários tecidos, funções do sistema reprodutor, desenvolvimento, metabolismo, e mantêm-se por mais tempo que os impulsos nervosos.
As glândulas endócrinas, juntamente com o sistema nervoso, coordenam as atividades sincronizadas entre os vários sistemas do corpo humano.
O sistema nervoso, percebendo alterações externas do ambiente, consegue, via hormonal, modificar o meio interno do organismo.
Alguns hormônios trafegam intactos pela corrente sangüínea. Outros já precisam de uma substância portadora, como uma molécula de proteína. A taxa de secreção varia com a necessidade do organismo.
Por exemplo, a epinefrina e a norepinefrina são secretadas logo após o estimulo e podem desenvolver suas ações em poucos segundos, ao contrário do GH, que necessita de meses até o seu efeito pleno.
Lembrando que as concentrações plasmáticas desses hormônios