Hormônios vegetais
Como exemplos de fatores externos que afetam o crescimento e o desenvolvimento de vegetais, podemos citar luz (energia solar), dióxido de carbono, água e minerais, incluindo o nitrogênio atmosférico (fixado por bactérias fixadoras e cianofíceas), temperatura, comprimento do dia e gravidade.
Agora, os principais fatores internos são os hormônios vegetais, substâncias químicas que atuam sobre a divisão, elongação e diferenciação celular, desempenhando uma importante função na regulação do crescimento. No geral, são compostos orgânicos produzidos por plantas, geralmente em um local diferente daquele onde são usados. Tais hormônios, em baixas concentrações, regulam o crescimento e as reações fisiológicas das plantas. Esses mecanismos biológicos na agricultura demonstram serem fatores muito importantes.
Como exemplos de aplicações práticas na agricultura, em geral, auxinas e giberelinas pulverizadas nas culturas, são substâncias que provocam a floração simultânea de plantações de abacaxi, evitam a queda prematura de laranjas e permitem a formação de uvas sem sementes. Perlongam o tempo de armazenamento das batatas. Os tomates são colhidos ainda verdes, mas são pulverizados com etileno, quando chegados às prateleiras dos mercados, para amadurecerem e isto para o tomate ter uma melhor qualidade. A utilização de hormônios vegetais como herbicidas seletivos: alguns deles, como a 2,4 - D (ácido diclorofenoxiacético, uma auxina sintética) são inócuos para plantações de arroz, trigo e centeio, no entanto, destroem ervas daninhas de folhas largas como picões, dentes-de-leão e outros. Recentemente, uma grande quantidade de hormônios vegetais foi sintetizada e alguns são usados comercialmente para eliminar ervas daninha ou cultivar frutas.
Deste modo, a agricultura intensiva resulta