Horizontes dos Solos
Chama-se de perfil do solo a seção vertical que, partindo da superfície, aprofunda-se até onde chega a ação do intemperismo, mostrando, na maioria das vezes, uma série de camadas dispostas horizontalmente (horizontes).
FORMAÇÃO DOS HORIZONTES E CAMADAS DOS SOLOS
Segundo LEPSCH (2002), através do intemperismo as rochas se transformam em um material friável no qual surgem as plantas, cujos restos vão se decompondo e formando húmus. As argilas também se formam, simultaneamente com esses processos, e as águas que infiltram no terreno podem arrastá-las, fazendo com que se desloquem de uma profundidade para outra. Deste modo, pouco a pouco, sob a ação de um conjunto de fenômenos biológicos físicos e químicos, o solo começa a formar-se, organizando-se em camadas de aspecto e constitução diferentes, aproximadamente paralelas à superfície, que são denominadas horizontes. O conjunto de horizontes, num corte vertical que vai da superfície até o material que deu origem ao solo, é o perfil do solo.
HORIZONTES DO SOLO
Seções de constituição mineral ou orgânica, aproximadamente paralelas à superfície do terreno, parcialmente expostas no perfil do solo e dotadas de propriedades geradas por processos formadores do solo que lhes conferem características de inter-relacionamento com outros horizontes componentes do perfil, dos quais se diferenciam em virtude de diversidade de propriedades resultantes da ação da pedogênese.
Subseções do perfil do solo, aproximadamente paralelas a superfície do solo, que apresentam características morfológicas e atributos físicos, químicos e mineralógicos suficientemente distintos para individualizá-las segundo critérios morfogenéticos. Vale dizer que quando bem desenvolvido, o solo possui quatro horizontes principais (O, A e B) e um horizonte que compreende a alterita (C). Pode-se classificar os horizontes do solo de acordo com dois pontos de vista: Horizontes morfológicos e Horizontes diagnósticos.
De acordo