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2012

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Segurança e Auditoria Informática
Como aproveitar a tecnologia daqueles que nos querem prejudicar para, na realidade, aumentarmos as nossas defesas.

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Elisabete Santos Curso: Contabilidade e Auditoria 24-01-2012

Introdução
Desde que a Revolução Industrial, que teve lugar no séc. XVII acrescentou o factor mecânico nas fábricas, o potencial das máquinas foi logo compreendido e aceite como um factor de desequilíbrio perante a restante concorrência. A utilização de tecnologia permitia reduzir os custos de fabrico, tornando as empresas mais competitivas e abrindo lugar à criação de novas ideias. Rapidamente a tecnologia passou das fábricas e linhas de montagem iniciais para os escritórios e para a organização e administração das empresas, tendo um papel preponderante nos serviços. A invenção do computador foi uma outra revolução que veio alterar de forma permanente a forma de trabalhar, negociar e de ver o mundo. Para potenciar a utilização dos computadores, apareceu a internet, que veio facilitar e agilizar a comunicação e as trocas de informação entre todos nós. Num segundo estamos a fechar um negócio com uma empresa chinesa, para estarmos, vinte segundos depois, a conversar com o director de uma companhia americana, tudo isso sem sair de Portugal. A criação de novos programas informáticos, a evolução natural dos computadores e outras máquinas deles dependentes levou à necessidade da informação circular mais depressa por todos os canais, quer a nível externo, como mesmo a nível inter-empresarial, onde a comunicação foi brutalmente simplificada e facilitada, tendo cada funcionário o seu respectivo computador e ligação à internet. Mas com as novas tecnologias surgem novos desafios e novos problemas, e novas formas de ataques que podem por em causa toda a construção de uma empresa e de um negócio. A espionagem industrial ou comercial, que antes se fazia através do factor humano através de homens que se infiltravam nas empresas rivais e