homossexualismo
Estudo da ILGA diz que a "homofobia de Estado" é incentivada por 72 governos
Do R7
Texto:
O homossexualismo é castigado com a morte em pelo menos cinco países: Mauritânia, Arábia Saudita, Sudão, Irã e Iêmen. E dois outros governos, o da Nigéria e o da Somália, seguem pelo mesmo caminho. Essa é a conclusão do último relatório sobre os direitos de gays e lésbicas no mundo feito pela ILGA (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais).
O estudo diz que 72 países consideram crime as relações entre pessoas do mesmo sexo. As penas mais comuns são chibatadas, como no Chipre, ou prisão, como no Burundi. Outro problema é o preconceito. Na semana passada, o governo da Sérvia decidiu suspender as comemorações do Orgulho Gay porque não podia garantir a segurança dos manifestantes.
A proposta a favor de uma iniciativa para que gays não sejam descriminalizados pelos governos foi votada no ano passado na ONU, mas foi apoiada apenas por um terço dos países e não passou. A proposta recebeu recentemente um balde de água fria quando foi nomeado o novo presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, o líbio Ali Abdussalam Treki.
- Esse é um assunto muito delicado. Como muçulmano, não sou a favor [da descriminalização dos gays]. É algo que a maioria dos países não aceita. Alguns países permitem [a união entre pessoas do mesmo sexo], achando que isso é uma coisa democrática. Eu acho que não é - disse Treki.
Mas nem tudo é má notícia. O estudo sobre homofobia de Estado afirma que o número de países tolerantes aos gays aumentou para 55. O Panamá, por exemplo, deixou de condenar a homossexualidade em 2008.
E o casamento entre pessoas do mesmo sexo já é reconhecido pela lei em vários estados dos Estados Unidos, além de Espanha, Bélgica, Holanda, Canadá, África do Sul, Noruega e Suécia. Na América do Sul, os países mais avançados com relação aos gays são Colômbia e Uruguai, que oferecem