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A gasolina é um hidrocarboneto. Ou seja, composta de átomos de hidrogênio e carbono. Temos heptano e octano (o heptano com 7 átomos de carbono, cercados por átomos de hidrogênio e o octano, com 8 de carbono) como substâncias principais. Quanto maior a quantidade de octano, melhor a gasolina (ou como dizem, maior a octanagem). Aí começa o coquetel. Adiciona-se álcool e outros produtos que, segundo dizem, servem para manter o sistema limpo.
Como é feita a produção da gasolina
Gasolina é essencialmente um produto de petróleo cru. É produzida pelo processo de destilação.
Por mais estranho que possa parecer, este fluido incolor é uma mistura de numerosos compostos de ingredientes do carbono e do hidrogênio, o gás levíssimo de que são cheios os reservatórios de alguns balões para grandes altitudes. Quando devidamente queimado, o carbono forma gás de ácido carbônico (gás d’água) e o hidrogênio queima transformando-se em água, o que se pode verificar algumas vezes no inverno com o vapor condensado quando expelido pela descarga. Existem muitas outras substâncias que contêm somente carbono e hidrogênio, que não são gasolina, e que não dão bom combustível para motores. Por exemplo as ampolas artificiais de camphora.
É consagrado na mecânica que só compostos como o carbono-hidrogênio derivados do petróleo possuem as características de combustão rápida, limpa e simples, tão necessários ao bom funcionamento dos motores de automóvel. O petróleo cru é a única fonte de onde se pode extrair em quantidades, comercialmente falando, estes compostos.
A gasolina não é uma substância que se possa caracterizar por limites definidos na física ou na química, como se usam para descrever a água ou açúcar, porque ela é uma mistura volátil de hidro-carbono usada principalmente como combustível para motores. Estas misturas (compostas de hidrogênio e carbono) são extraordinariamente complexas. São muitas as possibilidades de variações