Homem

“O Homem, enquanto ser social, é um sujeito ativo e dotado de relativa autonomia, e não um sujeito passivo que se limita a reproduzir esquemas adquiridos”

Homem é um ser social porque desde que nasce é inserido em grupos sociais. Alguns dos grupos sociais podemos escolher, tais como os amigos, porém existem aqueles que nos são impostos como a família. É nestas relações que experienciamos sentimentos e emoções diferenciados e com intensidades diferentes. Somos sociais não apenas porque dependemos de outros para viver, pois somos demasiados frágeis sozinhos mas porque também os outros nos influenciam na nossa maneira de ser. Ativo ou passivo? Eis a questão! Consideramos o ser humano um sujeito ativo porque somos dotados de livre-arbítrio, dessa forma, temos a capacidade de fazer escolhas. Termos a capacidade de fazermos escolhas não significa obviamente que possamos fazer tudo o que queiramos dado que as nossas escolhas são limitadas.
Devido ao facto do ser humano ser ativo e de estar dotado de relativa autonomia é que tem à sua disponibilidade regras, diretos, deveres e punições.
O Homem é considerado um ser social e ativo uma vez que a determinação da atividade, isto é, a forma de intervenção do homem na realidade só é possível em sociedade. Desta forma, o Homem vive em contante atividade desde o seu nascimento até à sua velhice e é durante estas atividades que o Homem se constrói, que constrói a sua identidade.
Alguns consideram o Homem um sujeito passivo pelo simples facto de que quando ele nasce já encontra uma porção de regras, normas e leis pré-estabelecidas. No entanto, quando este toma consciência de que também é um ser transformador e não imitador encontra um sentido para a vida.
O Homem deve portanto ser um ser ativo, crítico de forma a escrever a sua própria história, com as suas ideias e não seguindo a sociedade manipuladora, construindo assim a sua identidade dado que esta é contruída através da interação com o outro.
O Homem não se