Homem organizacional
O conceito de Homem Organizacional surge no contexto da sociedade moderna, em resposta a um número muito elevado de organizações, que exige dos indivíduos uma personalidade específica, uma vez que estão inseridos num ambiente em transformação constante, porém que demanda a execução de tarefas rotineiras e o cumprimento das normas e regulamentos organizacionais para o alcance da progressão das carreiras. Dessa forma, tornam-se essenciais e necessárias as características de flexibilidade, de resistência a frustração, de capacidade de adiar recompensas e de desejo permanente de realização, formando uma personalidade específica. Essa personalidade propicia a participação simultânea do homem em diversos sistemas sociais, nos quais desempenha diferentes papéis, e permite que o indivíduo seja habilitado a atuar em ambientes de mudanças rápidas e contínuas. O Homem Organizacional age estrategicamente, utilizando-se de sua capacidade de negociação política, buscando atingir seus objetivos pessoais através dos meios que as organizações lhe proporcionam, de modo que suas ações são induzidas, e não determinadas, pelas regras e estruturas organizacionais, ou seja, o homem constrói os sistemas em que vive e é por eles construído.
PARADOXO ORGANIZACIONAL
Partindo do pressuposto que conflitos em ambientes organizacionais podem ocasionar grandes problemas, a Escola de Administração Científica e a Escola de Relações Humanas sustentam diferentes meios pelo qual a harmonia seria alcançada, mas ignoram essas discussões acerca do tema. Já os estruturalistas contemporâneos adotam a premissa de que se trata de um mecanismo inerente às organizações além de ser uma maneira social de desenvolvimento organizacional, onde era sugestiva a aplicação de um processo positivo para obtenção de um aprimoramento de um ambiente de trabalho mais favorável, sendo assim mais agradável. Dentre os teóricos, Merton já fazia inferências esperadas e inesperadas de uma