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Universidade de Brasília

Graduação
Curso: Filosofia
Turno: Noturno
Professor: Alex Calheiros
Aluno: Gabriel de Andrade Fernandes da Silva

Resenha sobre
Maquiavel Republicano
Newton Bignotto

Liberdade é a palavra chave que Bignotto suscita em suas primeiras linhas para conecta-la ao Maquiavel. Ao decorrer linhas a palavra começa a ganhar problemáticas, visto que no período do "quattrocento" há uma revalorização das coisas, os conflitos ideológicos, a Igreja não quer perder espaço, surgem os humanistas e todo esse cenário será sentido por Maquiavel após esse século. Bignotto tem o grande trabalho de demonstrar o desenrolar desse período e onde nas obras de Maquiavel é percebida o impacto desses eventos.

Em seu primeiro capítulo o tema é explicado pautado no século XIV quando o humanismo e conflitos entre a Igreja se afloram, porém em Florença as sementes jogadas ao povo já são flores há muito tempo. Por ser um caso mais específico Bignotto não só tratará dos humanistas, mas mais dos humanistas cívicos. Não são somente valores que estão enquadrados nesses pensadores, uma cultura de participação popular no mercado, na política, artes e discussões pesa sobre esses pensadores, e eles as levam com total aceitação. Os precursores desse humanismo são estudados, como Petrarca, um estudante florentino da Antiguidade clássica, nascido no "trecento" considerava o diálogo humano, concebido como uma troca entre iguais, como a realização plena da natureza humana. A contemplação não era o objetivo da educação, o verdadeiro motivo da formação era expressar publicamente seu saber, o que exigia uma retórica. Certo que a principal fonte a se buscar são os clássicos, por causa das lutas que homens do "trecento" travaram na cultura florentina, após essa geração, os pensadores do "quattrocento" ensinavam que a base da educação dos jovens deveria ser os clássicos.

Descrever o quadro da educação e da participação do homem na