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A vida alterou a atmosfera. Possibilitando, a alguns bilhões de anos atrás, a transformação de uma atmosfera primitiva, hostil e inadequada, em uma atmosfera amena e mais propícia à vida.E assim foi, há um longo período de tempo atrás, mais do que imaginamos conseguir contar. Mas as transformações não se limitam apenas à esse período de tempo, a pouco mais de 200 mil anos surgiram os primeiros homo sapiens, os primeiros de nossa raça e, nesse curto espaço de tempo, pudemos transformar muito mais do que já foi transformado, muito mais do que apenas a atmosfera, nós transformamos o mundo. E ainda transformamos, dia após dia, talvez mais do que imaginamos. Com certeza, mais do que deveriamos.
Home Nosso planeta, nossa casa mostra-nos, com dados e fatos irrefutáveis, e até indigestos, o quanto nós, seres humanos, estamos causando ao planeta que nos acolhe, à sutil harmonia que compartilhamos como todos os outros seres vivos da Terra. Ele traça uma avaliação histórica dos impactos da humanidade no planeta como um todo, desde seu princípio, provando-nos, através de informações de até antes de nossa existência, que somos a única raça viva neste planeta que consome mais do que precisa para sobreviver.O filme de Yann Arthus- Bertrand - produzido por Luc Besson não nos assola comdados novos nem nos assombra com informações desconhecidas e escondidas. Muito pelo contrário, tratam-se de informações que circulam livremente pela internet, presentes nos relatórios do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU e nos informativos de ONGs como WWF e Greenpeace. O que esse filme difere dos demai é a sutil bordagem que ele dá ao assunto: sem entrevistas, sem pontos de vista, a única voz que ouvimos é da narradora (Glenn Close), e as imagens, de uma qualidade inacreditável, chega maos nossos olhos com uma beleza que só a natureza poderia nos proporcionar e que, apesar de tudo que à causamos, ela