Hobsbwam A era dos Impérios

869 palavras 4 páginas
Introdução

“A história é a sempre incompleta e problemática reconstrução do que já não existe. A memória sempre pertence a nossa época e está intimamente ligada ao eterno presente: a história é uma representação do passado.” (p. 13) Na introdução de sua obra - “A Era dos Impérios” -, Hobsbawm faz uso de fragmentos que, em sua maioria, relatam a pertinência da memória no presente e da história no passado. Dividindo-a em duas partes, o autor inicia a primeira delas com um fato autobiográfico, somente para demonstrar, assim como em sua introdução, “a zona de penunmbra enrtre a história e a memória” (p.15). O assunto central, nessa primeira parte, é o crescimento demográfico decorrente no período que A Era dos Impérios abrange. Já na segunda parte, Hobsbawm foca em explicar aos leitores como foi o processo de divisão de sua obra, onde “[...]a Era dos Impérios é marcada e dominada por essas contradições. Foi uma era de paz sem paralelo no mundo ocidental, que gerou uma era de guerras mundiais igualmente sem paralelo. Apesar das aparências, foi uma era de estabilidade social crescente dentro da zona de economias industriais desenvolvidas[...]” (p.25). Mostra ainda, que foi no período em que o livro se situa, que se iniciaram os movimentos sócias decorrentes do capitalismo industrial. Ressalta ainda a relevância da burguesia em um processo que chama de “morte estranha”, justamente quando atinge seu apogeu e vê-se imersa em suas próprias contradições. “A guerra mundial viria, mas ninguém, nem sequer o melhor dos profetas, entendeu realmente que tipo de guerra seria. E quando o mundo por fim chegou à beira do abismo, os responsáveis pela tomada das decisões, incrédulos, se lançaram a ele.” (p.27) Neste trecho, Hobsbawm, em suma, tenta explicar a complexidade por trás das causas que levaram à Primeira Grande Guerra, visto que em torno desse aspecto da guerra, girou a temática de grande parte dos historiadores da época.

Capítulo XIII – Da Paz à

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