Hobbes, rousseau e comte
Thomas Hobbes, nascido em 5 de abril de 1588 na aldeia de Westport, Inglaterra. Foi um matemático, teórico político, e filósofo inglês. Escritor de vários livros, sendo um deles Leviatã (1651), onde Hobbes expressou seu ponto de vista sobre a natureza humana e sobre a necessidade de governos e sociedades. Da condição natural da humanidade, Hobbes em seu livro Leviatã afirma que os homens são tão iguais a ponto de não poderem reclamar qualquer benefício que uma pessoa possa ter, pois por mais fraco que alguém seja, ela pode utilizar de uma maquinação secreta, aliando-se ou não a pessoas que se encontrem ameaçadas pelo mesmo perigo para eliminar o mais forte, ou seja, estão em um mesmo patamar, onde não há diferença e se existir diferença, seria mínima. Três são as causas principais que levam o homem a discórdia. A competição, a desconfiança e a glória. Desse ponto de vista, o homem se encontra em meio à condição da guerra, onde são todos os homens contra todos os homens (Bellum omnia omnes). Primeiramente os homens utilizam da força para se obter algo, levando isso para uma competição, onde duas pessoas brigam para se obter algo; logo após vem a garantia de continuar com o que foi conquistado, chegando a desconfiança, onde qualquer pessoa pode estar querendo tomar o que outro conquistou; chegando por fim a glória, onde o homem se sente superior por ter algo que outro não tem.
Hobbes percebe que nessa condição tudo é possível, já que não há regras que impeçam os homens de tomar o que é de outrem. Todo homem é uma ameaça a outro homem. As paixões são subjetivas e inumeráveis, mas todas tendem a um fim máximo: a preservação da vida e o afastamento da dor. Isso permite um convívio com os outros numa relação de ajuda mútua para a manutenção desse fim. Mas ainda assim há outras relações que têm fins diferentes. Mesmo promovendo uma regulação que mantenha o respeito e a ordem, cabe decidir quem promoverá essa regulação.
Vê-se, então, que o convívio