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A eletrolipoforese é uma técnica que pretende aumentar a atividade celular e otimizar o metabolismo
17 de março de 2014 por Fabiola Fortunato inShare
A denominação mais correta para designar “celulite” é “hidrolipodistrofia ginóide”, por ser um termo científico que etimologicamente significa: hidro, de água; lipo, relativo à gordura; distrofia, desordem nas trocas metabólicas do tecido; e ginóide significa forma de mulher. O tecido apresenta degeneração das fibras elásticas, proliferação de fibras colagênicas, hipertrofia dos adipócitos e edema.
A eletrolipoforese, também conhecida como eletrolipólise, é uma técnica que consiste na aplicação da corrente elétrica bidirecional com pulsos de baixa frequência, por volta de 25Hz, por intermédio de agulhas ou por meio de eletrodos aplicadas diretamente na pele. Os objetivos terapêuticos desta corrente são de aumentar a atividade celular, promover a lipólise dos tecidos, aumentar a circulação sanguínea e linfática, otimizando o metabolismo, colaborando com a melhora das alterações fisiopatológicas da HLDG.
A estimulação elétrica por eletrolipoforese atua no organismo provocando mudanças fisiológicas nas células adiposas, com incremento do fluxo sanguíneo, aumento do metabolismo auxiliando no gasto calórico. Essas mudanças fisiológicas no organismo ocorrem devido aos efeitos: Joule que pelo trabalho produz calor, estimulando o metabolismo celular local, facilitando a queima de calorias; efeito eletrolítico pela geração de um campo elétrico induzindo o movimento iônico e modificando a polaridade da membrana celular, o que faz aumenta o consumo de energia pela célula; efeito circulatório pelo aumento da temperatura ocorre uma vasodilatação, ativando a microcirculação, o que favorece a drenagem linfática e sanguínea local; efeito neuro-hormonal no qual ocorre uma estimulação artificial (elétrica), que estimula o sistema nervoso simpático a liberar catecolaminas que ativam os